FITCH CONCEDE 'GRAU DE INVESTIMENTO' Das três grandes agências, apenas Moody´s ainda não elevou o rating do Brasi.
" A agência de classificação de risco de crédito Fitch, a terceira maior do mundo, elevou (...) o Brasil ao chamado grau de investimento. (...) A Fitch mudou a nota (rating) brasileira de BB+ para BBB-, o primeiro degrau de países considerado grau de investimento. 'A melhora impressionante nas finanças externas, resultante, em parte, de preços mais altos de commodities, mas também de boa gestão política, ao lado do status de credor soberano líquido, tornou o Brasil bem mais resistente a choques financeiros globais', afirmou a diretora sênioe do grupo de ratings soberano da Fitch, Shelly Shetty. (...) A notícia do grau de investimento pela Fithc reverteu por alguns minutos mau humor, mas a recuperação foi breve e não se sustentou até o fim ds negócios. (...) No médio e longo prazos, porém, os especialistas mantêm o otimismo com o desempenho da bolsa brasileira. (...) O risco-Brasil e os juros futuros caíram porque o grau de investimento, ao menos em teoria, abre as portas do Brasil parq bilhões de dólares, euros e ienes. Oferta maior de dinheiro significa queda de juros. " BIBLIOGRAFIA: JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO. ECONOMIA & NEGÓCIOS. Mercado Financeiro. 30 de maio de 2008. Pág. 7B. Projeto FUNDO SOBERANO vai para a Casa Civil.
" (...) Segundo Mantega a concepção do FUNDO (...) permitirá que se faça um SUPERÁVIT PRIMÁRIO maior, ou seja uma reserva que poderá ser usada em outros anos. Essa reserva também permitirá a compra de dólares para ajustar a política cambial. (...) Mantega lembrou que os dólares a serem retirados do mercado e lançados no FUNDO também auxiliarão as operações externas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econõmico e Social (BNDES), para estimular as exportões. " BIBLIOGRAFIA: JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO. ECONOMIA & NEGÓCIOS. No Forno. 25 de maio de 2008. Pág. 7A. GOVERNO FARÁ POUPANÇA DE 0,5% DO PIB Valor equivale a R$ 13 bilhões, que vão formar o FUNDO SOBERANO do Brasil
" O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou (...) que o governo decidiu fazer uma POUPANÇA FISCAL EXTRA de 0,5% do PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB), o equivalente a R$ 13 bilhões. Os rercusos irão para o FUNDO SOBERANO do Brasil. (...)De acordo com Mantega, (...) 'O governo vai colocar esses recursos a parte e não os gastará. Deixa, portanto, de ser uma despesa para se transformar em uma poupança.' (...) O anúncio do FUNDO pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, como uma POUPANÇA FISCAL em Reais, tem por objetivo influenciar o COMITÊ DE POLÍTICAS MONETÁRIAS (COPOM), (...) O COPOM se reúne (...) para decidir taxa SELIC, atualmente em 11,75% ao ano. A indicação de que o SUPERÁVIT PRIMÁRIO (economia para pagamento de juros) passa, na prática, de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) para 4,3% do PIB certament4 será considerado no radar do modelo econométrico que o BC (Banco Central) utiliza para definir a Selic. " NOTA: Em entrevista retransmitida pela TV RecordNews, o Fundo Soberano é uma instituição particular de único cotista, o governo federal, de silagem para voltar a moeda estrangeira ao país de origem, mantendo apenas reservas de silagem. BIBLIOGRAFIA: MELO, Greison Martins de. JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO. Economia & Negócios. Conjuntura - Manobra para conter a Selic. 31 de maio de 2008. Pág. 7B. CRISE ALIMENTAR AFETA DIRETAMENT4 22 PAÍSES
" A Organização das Nações Unidas (ONU) listou ontem 22 países considerads particularmente ameaçados pela crise mundial de alimentos, cujos altos preços têm agravado a FOME e levado a protestos e distúrbios em diferentes partes do mundo. Um relatório pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, conhecida pelas iniciais em inglês FAO, (...) diz que os países em questão são mais vulneráveis porque já sofriam antes um QUADRO DE FOME CRÔNICA e se viram forçados a importar alimentos e combustíveis, (...) A FAO qualifica a reunião como uma 'oportunidade histórica' para o relançamento da LUTA CONTRA A FOME E A POBREZA no mundo e do incentivo à produção agrícola nos países em desenvolvimento. A lista de 22 países 'particularmente vulneráveis' à crise, segundo a FAO, é composto por 01-Botsuana, 02-Burundi, 03-Camboja, 04-Comores, 05-Coréia do Norte, 06-Eritréia, 07-Etiópia, 08-Guiné-Bissau, 09-Haiti, 10-Libéria, 11-Madagáscar, 12-Malavi, 13-Moçambique, 14-Niger, 15-Quênia, 16-República Centro-Africana, 17-Ruanda, 18-Serra Leoa, 19-Tajiquistão, 20-Tanzânia, 21-Zâmbia e 22-Zimbábue. " BIBLIOGRAFIA: JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO. ECONOMIA/MUNDO. Fome. 29 de maio de 2008. Pág. 8B DISTORÇÕES SOCIAIS E TRIBUTÁRIAS
" A iniquidade tributária trava o crescimento e promove a DESIGUALDADE SOCIAL. A conclusão é cristalina no estudo "Justiça Tributária: Iniquidade e Desafios", do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), (...) O levantamento revelou que três quartos (3/4) da riqueza nacional estão nas mãos de 10% da população. Além disso, enquanto no grupo que concentra os 10% mais ricos a tributação chega a 22,7%, entre os 10% mais pobres os tributos devoram escandalosos 32,8% da renda. Ao analisar os números, Márcio Pochmann, presidente do IPEA, chegou a um conclusão contundente: 'Quem é pobre no Brasil está condenado a pagar mais impostos'. A desigualdade social no País ainda está no patamar do período militar e em nível PIOR do que antes do golpe de 1964. (...) Enquanto o governo comemora - não sem razão, obviamente - a elevação do País a 'grau de investimento', ou seja, à condição de nação segura para os investidores segundo avaliação de agências de risco, a grande maioria da população continua à espera de um salto de qualidade nos investimentos sociais. A começar pela MORALIZAÇÃO dos servioços públicos de SAÚDE, qualificação do ENSINO e adoção de políticas econômicas para geração de EMPREGO (...) para ue mais brasileiros entrem para o mercado de trabalho e menos brasileiros dependam de assistencialismo demagógicos e eleitoreiros. (...) o escritor Frei Beto, (...), que ajudou a implantar o programa FOME ZERO, (...): 'Ao perceber que manter as famílias na dependência federal traria votos, o governo mudou o programa para um caráter compensatório, e há famílias há anos dependentes do Bolsa Família.' " BIBLIOGRAFIA: JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO.. OPINIÃO. Editorial. 17 de maio de 2008. Pág. 2A. O PACOTE DA VEZ
" (...) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe lançaram a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), programa voltado voltado a diversos setores da indústria com o objetivo de estimular as exportações, os investimentos, a pesquisa e a inovação tecnológica. (...) A PDP veio ao mundo com contornos ousados e ambiciosos. Estabeleceu quatro macrometas (uma novidade, em termos de pacote brasileiro) para 2010: ampliação do investimento fixo, elevação dos gastos privados com pesquisa e desenvolvimento (P&D), dinamização desses gastos de P&D e ampliação das exportações. Definiu um rol de setores a se fortalecer a competitividade, definiu quais os estratégicos e elegeu aqueles em que deve se consolidar a liderança. Entre estes setores elencados estão o agroindustrial, moveleiro, saúde, tecnologia de informação, têxtil e confecções, atividades ue o Noroeste paulista detém forte presença ou potencial. (...) o governo ainda vai precisar explicar uma série de medidas que a DPD implicará. Ao invés de abrir canais permanentes para dialogar com os setores da economia e, a partir daí, ir se procedendo às correções necessárias, continuas e responsavelmente, Lula e sua equipe apostam no tradicional modelo de pacotes para resolver os problemas. Daí o distanciamento entre resultados almejados e os efetivamente alcançados. Que os R$ 21,4 bilhões de renúncia fiscal acarretada pela PDP não sejam em vão. " BIBLIOGRAFIA: Jornal Diário da Região. OPINIÃO. 15 de maio de 2008. Pág. 2A. MINISTRO CONDENA PACOTE PARA CONTER CRÉDITO
" O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse (...) que a criação de um pacote de medidas fiscais e monetárias para conter a expansão do crédito e a inflação seria um PARADOXO, pois ocorreria poucos dias após o lançamento da política industrial (PDP citada acima) pelo governo. (...) O ministro ressaltou que não há problemas de excesso de demanda no Brasil em nenhum segmento industrial. (...) Miguel Jorge disse ainda preferir que alguns setores da indústria estejam com nível de utilização da CAPACIDADE INSTALADA em 84% do que 40%. (...) Além disso, o ministro disse que a diminuição do crédito não teria qualquer efeito sobre a inflação, já que grande parte dela está relacionada à alta dos fertilizantes, do petróleo e principalmente dos alimentos.(...) " BIBLIOGRAFIA: Jornal Diário da Região. ECONOMIA & NEGÓCIOS. Conjuntura. 17 de maio de 2008. Pág. 8A. MINISTÉRIO RECEBE CADASTRO PARA FERTILIZANTES.
" O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) informou que está aberto o cadastramento de fornecedores de minérios utilizados como matérias-primas para fabricação de fertilizantes. O formulário está disponível no site "www.agricultura.gov.br", pelo link serviços/fertilizantes/inoculante/corretivo. O documento deve ser preenchido e entregue nas superintendências Federais de Agricultura do Estado onde se localiza o fornecedor de minério. (...) A regulamentação do modelo de cadastro de fornecedores das matérias-primas para fertilizantes foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 17 de abril, por meio da Instrução Normativa n° 21 de 2008. " BIBLIOGRAFIA: SOUZA, Carlos Eduardo de. JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO. ECONOMIA & NEGÓCIOS. FORMALIDADE. 17 de maio de 2008. Pág. 7A. LULA FICOU 'FURIOSO' COM SAÍDA DE MARINA
" (...) A assessores próximos, Lula, irritado, disse que foi surpreendido e reclamou d fato de a notícia estar na imprensa antes mesmo que tivesse lido a carta de demissão, (...) Assessores do presidente disseram que Lula ficou 'indignado' e classificou a atitude da ministra como 'espetaculosa' e 'espalhafatosa'. (...) O presidente não gostou do fato de Marina assumir um ar de vítima dentro do governo. (...) Assessores do Palácio reconheceram que Marina Silva se considerou desprestigiada com a decisão do presidente de entregar o comando do Plano Amazônia Sustentável (PAS) ao ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Segundo um assessor da Presidência, a ministra 'quase caiu da cadeira' quando foi informada que Mangabeira seria o gestor do PAS. (...) em 2010 termina o mandato de senadora e ela terá de enfrentar uma nova campanha para tentar a reeleição. Por isso, os colaboradores do presidente acreditam que Marina entendeu ser a hora de voltar ao legislativo e garantir mais um mandato. " BIBLIOGRAFIA: JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO. POLÍTICA. 14 de maio de 2008. Pág. 5A. A MÁQUINA DE CRIAR IMPOSTOS
" O governo trama a perigosa e insaciavelmente a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) sob a manjada e falaciosa alegação de que precisa de recursos para investimento na saúde. Ao mesmo tempo, recordes de arrecadação se sucedem no painel eletrônico mantido na Capital pela ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO (ACSP) e o INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO (IBPT). Apelidado de 'IMPOSTÔMETRO', (...) em 2003, o contribuinte destinou uma média 36,98% do seu rendimento para os tributos. A volúpia não parou mais: 37,81% em 2004, 38,35% em 2005, 39,72% em 2006 e 40,01% em 2007. As pessoas físicas respondem por 25% dos impostos pagos. As empresas pagam os outros 75%, mas é preciso lembrar que esse percentual cai nas costas também da pessoa física, pois os impostos estão embutidos nas mercadorias e serviços. (...)O IBPT calcula que em 2008 o brasileiro tem de trabalhar, em média, quatro meses e 27 dias para pagar tributos (...) 40,51% da sua renda bruta. (...) Sem contar o pior: saber que toda essa carga tributária, quase extorsiva, não é revertida de forma equilibrada como contrapartida para a população. O sucateamento dos serviços públicos, inclusive na área de SAÚDE, antes, durante e depois da extinção da CPMF, está aí para comprovar. (...) A base governista articula propor, (...), a criação da CONTRIBUIÇÃO SOCIAL para a SAÚDE (CSS), com alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras. Abaixo, portanto, da CPMF, que era de 0,38%. (...) " BIBLIOGRAFIA: JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO. OPINIÃO. Editorial. 28 de maio de 2008. Pág. 2A. CÂMARA APROVA FLEXIBILIZAÇÃO DA LEI FISCAL
" A Câmara aprovou (...) brechas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) nas questões dos limites de gastos com pessoal e de endividamento. A flexibilização permite que governantes, mesmo descumprindo limites da Lei Fiscal, possam contrair empréstimos. (...) o texto que a Câmara aprovou é mais amplo que o projeto original e permite que o próprio Executivo descumpra a LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL e, ainda assim, possa contratar operações de crédito.(...) " BIBLIOGRAFIA: JORNAL DIÁRIO DA REGIÃO. POLÍTICA. Brecha. 30 de maio de 2008. Pág. 5A. |